Cinemateca Brasileira

História - A Cinemateca Brasileira surgiu a partir da criação do Clube de Cinema de São Paulo, em 1940. Em 1984, a Cinemateca foi incorporada ao governo federal como um órgão do então Ministério de Educação e Cultura (MEC) e hoje está ligada à Secretaria do Audiovisual. A mudança da sede para o espaço do antigo Matadouro Municipal, cedido pela Prefeitura da cidade, ocorreu a partir de 1992. Seus edifícios históricos, inaugurados no século XIX, foram tombados pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, e restaurados pela entidade.

Sede da Cinemateca Brasileira na Vila Clementino.

















Cinemateca no bairro da Lapa - Parte do acervo da Cinemateca terá um novo endereço, na Rua Othão, nº 174, esquina com a Rua Mergenthaler, no bairro da Lapa, em um prédio de propriedade da União, que está sendo todo reformado.

Novo prédio da Cinemateca no bairro da Lapa onde ficará parte do seu acervo. 

Imagens em movimento - A Cinemateca Brasileira possui o maior acervo de imagens em movimento da América Latina. Ele é formado por cerca de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos. São obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares, nacionais e estrangeiros, produzidos desde 1895.

Centro de Documentação e Pesquisa - O Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira, cujas instalações permanentes foram inauguradas em setembro de 2002, concentra os setores:

Biblioteca Paulo Emilio Salles Gomes - Possui mais de 5.330 livros. Destaca-se a coleção de 2.960 roteiros e uma preciosa coleção de cartazes de filmes e de eventos cinematográficos, hoje em torno de 8.100 títulos, compreendendo 2.720 cartazes de filmes brasileiros e de eventos. Os periódicos brasileiros e estrangeiros, que totalizam 1.750 títulos (dentro de um conjunto bastante fragmentado) reúnem, no entanto, coleções bastante significativas das revistas Cinearte (1926-1942), A Scena Muda (1921-1955), Filmelandia (1954-1963), Cinelandia (1952-1967), Filme Cultura (1966-1988), Guia de Filmes (1967-1987), Cine Imaginário (1985-1990), Tabu (1986-1990), Cinemin (1982-1993), Cinemais (1996-2004), etc.

Arquivos Especiais - Agrega tanto o Arquivo Histórico da Cinemateca Brasileira quanto arquivos pessoais de críticos e cineastas brasileiros como Glauber Rocha, Francisco Luiz de Almeida Salles, Pedro Lima, Plinio Garcia Sanchez, Jean-Claude Bernardet, Geraldo e Renato Santos Pereira e pequenas outras coleções.

Laboratório Fotográfico - Cabe a ele, o processamento técnico e a preservação de 32.000 fotos de filmes estrangeiros, 26.000 de filmes brasileiros, 22.000 de eventos e personalidades, 42.000 negativos e 500 placas de vidro, lanternas e esterografias. Uma Base de Dados, com 5.000 registros, permite a consulta por meio de índices de títulos, diretores, locais de produção e personalidades.

Salas de exibição - A primeira Sala Cinemateca foi inaugurada em 10 de março de 1989, no espaço onde funcionava o cine Fiametta, na Rua Fradique Coutinho, em Pinheiros. O filme em cartaz era "A Paixão de Joana D’Arc", de Carl Dreyer. Durante oito anos, mais de 200 mil pessoas assistiram a retrospectivas variadas promovidas pela Sociedade Amigos da Cinemateca, muitas vezes formadas por obras inéditas.Atualmente, existem duas salas de exibição da Cinemateca:

A Sala Cinemateca/Petrobras foi inaugurada em 5 de novembro de 1997, construída em um dos Galpões do antigo Matadouro, sede oficial da instituição, com capacidade para 110 espectadores. Conta com equipamentos para projeção fílmica nas bitolas 16 mm e 35 mm, do formato silencioso (1:1,33) ao Cinemascope (1:2,35) passando pelos formatos academia (1:1,37) e panorâmicos (1:1,66 e 1:1,85) e todas as velocidades de projeção, com reprodução de som Dolby Digital e projetor eletrônico para exibições em vídeo e recursos multimídia. No final de 2005, passou por uma reforma e foi reaberta em março de 2006 com a qualidade de projeção e reprodução sonora dentro das normas técnicas internacionais.
A Sala Cinemateca/BNDES, com 205 lugares e 4 espaços para cadeirantes, foi inaugurada oficialmente em 12 de novembro de 2007, ocupando parte do Galpão III do antigo Matadouro. O filme exibido foi "Eles não usam black-tie", de Leon Hirszman, cuja restauração foi coordenada tecnicamente pela Cinemateca Brasileira. Além de obedecer às leis de proteção do patrimônio histórico e arquitetônico, o projeto da nova sala se baseou na norma técnica NBR12237/NB1186: Projetos e instalações de salas de projeção cinematográfica, que determina parâmetros específicos para a qualidade da imagem, a qualidade do som e o conforto do espectador, tanto em relação ao desempenho dos equipamentos como também da própria arquitetura da sala. Esta nova sala está apta a projetar películas cinematográficas nas bitolas 35 mm e 16 mm, do formato silencioso – 1:1,33 – ao Cinemascope (1:2,35) passando pelos formatos academia (1:1,37) e panorâmicos (1:1,66 e 1:1,85) – e todas as velocidades de projeção. A reprodução sonora pode ser do tipo analógica ou Dolby Digital. Para a projeção digital utilizamos um projetor de alta definição Barco 2K.
As duas salas oferecem características que possibilitam a exibição da grande variedade de material contida no acervo da Cinemateca Brasileira e de outras instituições preservadoras de memória audiovisual, nacionais e internacionais, assim como a exibição de filmes com produção atual em película e/ou mídias analógicas e digitais.

Restauração - Desde 1978, a Cinemateca Brasileira possui um Laboratório de Restauração devidamente equipado que foi reconhecido pela FIAF - Fédération Internationale des Archives du Film, como um exemplo para as cinematecas latino-americanas. Entre as suas atividades permanentes está a restauração de filmes do acervo em estado de deterioração, a transferência de materiais em suporte de nitrato de celulose para suporte de segurança (poliéster) e a confecção de cópias (matrizes ou reproduções para empréstimo).
Cinemateca Brasileira
Endereço: Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino
São Paulo - SP - Tel.: (11) 3512-6111

Textos extraídos do site oficial da Cinemateca Brasileira, onde podemos encontrar toda a programação de eventos e informações mais detalhadas.

O LANTERNINHA

ACESSE O BANCO DE DADOS


BIBLIOGRAFIA DO SITE

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos exclusivas com publicação autorizada no site dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
Luiz Carlos Pereira da Silva e Ivany Cury.

PRINCIPAIS COLABORADORES

Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.

OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.