O Cine Eldorado de Diadema

Por Antonio Ricardo Soriano
O Eldorado é um cinema municipal da cidade de Diadema, na Grande São Paulo e é um ótimo exemplo para todo o Estado. Da mesma forma que a Prefeitura de São Paulo reformou e reabriu o cine Olido, a de Diadema transformou um antigo “sacolão” municipal de bairro em um centro cultural.
O Centro Cultural Eldorado é o resultado da parceria entre a Prefeitura (que investiu, mais ou menos, R$ 1 milhão na reforma e ampliação do prédio) e a Cinemateca Brasileira, que ofereceu suporte técnico para a realização da obra e disponibilizou o seu acervo de filmes. O centro cultural foi inaugurado em 4 de julho de 2008 e possui cinema, biblioteca, palco multiuso e salas para palestras e oficinas (como artes plásticas, balé, teatro, grafite, violão, etc.).
O cine Eldorado tem exibições gratuitas e uma programação diversificada, que atende vários públicos, com a exibição de filmes alternativos, educativos e, também, dos últimos lançamentos do cinema mundial. A sala conta com 132 lugares (com espaço reservado para pessoas portadoras de deficiência física), isolamento acústico, tela para projeção de película de 35 mm., ar-condicionado e sistema de som Dolby Digital. A exibição inaugural foi do filme “Chega de Saudade”, da diretora Laís Bodanzky. Cineastas novatos e alunos de Oficinas de Cinema, também, podem exibir suas produções na tela do Eldorado. Além da Cinemateca (que inclusive treinou funcionários para operar os equipamentos de áudio e projeção), o Eldorado conta com a parceria do Sesc São Caetano e Santo André, da Programadora Brasil e da MPLC Brasil (organização que trabalha com licenças de direitos autorais).
Cinemas de Bairro
O cine Eldorado, da cidade de Diadema, é um ótimo exemplo para que a Prefeitura de São Paulo possa trazer de volta (depois de décadas), os antigos e famosos "cinemas de bairro". Esses cinemas eram muito concorridos, pois seus espaços serviam, também, para exibições teatrais, bailes e shows musicais.
A construção de novos "cinemas de bairro", privilegiariam um público diferente: a população mais carente (que não tem condições financeiras de assistir filmes em cinemas de shopping), alunos de escolas públicas, idosos e deficientes físicos ou com mobilidade reduzida. Estes cinemas poderiam ser instalados em prédios desativados, centro culturais, escolas e bibliotecas públicas. A programação seria de filmes educativos (para escolas), clássicos do cinema e dos filmes que acabaram de sair dos grandes circuitos. O que as grandes empresas exibidoras fazem com tantos rolos de filmes, depois de exibidos?

Centro Cultural Eldorado
Rua Frei Ambrósio de Oliveira Luz, 55 - Bairro de Eldorado
Diadema – SP - Telefone: (11) 4059.1649
O local funciona de terça a domingo.
Observação importante: Os interessados em assistir aos filmes devem retirar os ingressos na bilheteria do cinema, com uma hora de antecedência.

O LANTERNINHA

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BIBLIOGRAFIA DO SITE

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos exclusivas com publicação autorizada no site dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
Luiz Carlos Pereira da Silva e Ivany Cury.

PRINCIPAIS COLABORADORES

Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.

OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.