Mauá em cartaz: o cinema de 1926 a 2003

Por Abimara Goulart Silva  
Graduada em História pela Universidade do Grande ABC.

A história dos cinemas de Mauá é relembrada por antigos moradores, embalada pela saudade. Numa época em que o rádio começava a entrar nas casas, em que a televisão era algo desconhecido, o cinema já tinha seu papel na sociedade: era o ponto de encontro da população e, em muitos casos, a única opção além da Igreja.

Através de pesquisa e relatos, chegamos ao primeiro cinema da cidade: o cine Ideal. Segundo o Sr. Archimedes dos Santos, funcionava próximo à casa de Vitorino Dell’Antônia – em rua que hoje leva este nome. Seu proprietário, Sr. Isaltino Celestino dos Santos, em fevereiro de 1927, pediu isenção de impostos para o cinema na Prefeitura de São Bernardo, alegando que a falta de hábito da população em frequentá-lo dava-lhe prejuízos.

Apesar disso, conforme descrito nesse pedido, o Sr. Isaltino insistia em mantê-lo funcionando aos sábados e domingos, para proporcionar à população algumas horas de distração e, mesmo diante da falta de retorno financeiro, comprometeu-se a pagar normalmente o imposto de seu botequim, também dentro do cinema, e dos cigarros.

Segundo consta nesse documento, o pedido feito teria validade para o ano corrente, que é o primeiro de seu funcionamento. Assim, ficamos muito próximos a sua data de inauguração, provavelmente entre 1926 e 1927. Quanto ao seu fechamento, não foi encontrada qualquer informação que levasse à data ou sequer o motivo.

Aproximadamente, em 1937, foi aberto o cine OPA, sigla que representava a inicial do nome de seus proprietários: Orfeu Ferrari, e os irmãos Pedro e Armando Scilla. Exibiam filmes aos domingos, quando então eram colocados cadeiras e bancos no salão da Associação Atlética Industrial, à época na 
Av. Barão de Mauá, nº 47.

A programação estava sempre atualizada, acompanhando os cinemas de São Paulo. Exibiram, por exemplo, as comédias de Carlitos, além de filmes como Ben Hur e O Corcunda de Notre Dame.

Nessa época, apesar do cinema falado, alguns filmes mudos ainda eram exibidos, o que exigia esforços de alguns músicos, que ficavam à frente da plateia, tocando conforme o enredo do filme. Entre os músicos figuravam Ida Scilla no violino e Armando Scilla no banjo.

Seu fechamento se deu em novembro de 1942, quando os donos enviaram ofício à Prefeitura de Santo André, comunicando o encerramento.

Entre 1945 e 1948, um certo senhor Orlando, morador da Rua Rui Barbosa, alugava filmes em São Paulo e exibia-os no final de semana, com seu aparelho de 16 mm., projetando-os no muro da casa da frente. Nesse período, chegou a preparar um filme de bang-bang com as crianças da cidade, que não foi finalizado.

Aproximadamente em 1947, segundo relato do Sr. Archimedes, aos domingos, o SESI exibia filmes para a população, na sede da Agremiação Esportiva Mauá, à Rua Justino Paixão 
(atual Rua Américo Perrella), nº 52.

Ao mesmo tempo, o Padre Antônio Negri comprou um projetor e começou a exibir filmes no salão da pequena Igreja Imaculada Conceição. Seu objetivo era arrecadar fundos para a construção, no mesmo local, da Matriz Imaculada Conceição, a mesma que conhecemos hoje. Era carinhosamente conhecido, pelos populares, por 'Cineminha do Padre'. No relato do Sr. Archimedes destaca-se um fato curioso: o padre catequizava as crianças aos domingos e, para aqueles que tinham presença, a entrada do 'Cineminha' era gratuita.

O último dia de funcionamento do 'Cineminha' foi o mesmo da inauguração do cine Santa Cecília, que reverteu sua primeira renda para auxiliar a construção da Igreja Matriz.


Apresentamos até aqui os cinemas ainda não regulares do ponto de vista técnico. Com o auxílio de *Atílio Santarelli, soubemos que eram aqueles que funcionavam em lugares não apropriados para a exibição. No entanto, discutiremos a partir daqui outros cinemas, já com projetor 35 mm., em prédios próprios para desenvolver a atividade cinematográfica.

E assim chegamos ao cine Santa Cecília, o primeiro de que se tem registro fotográfico. Seus proprietários eram o casal Cecília Cecon Milanezi e Antônio Milanezi. O nome presta homenagem tanto à Sra. Cecília Milanezi, quanto à Santa Cecília, padroeira da música. Este foi um importante marco na história de Mauá.

A inauguração do cinema aconteceu em 27 de agosto de 1949, em um prédio exclusivamente construído para ele, na Avenida Barão de Mauá, 449. Tinha capacidade para 1396 pessoas, com poltronas fixas feitas em madeira maciça marrom-escura e assento móvel, que causava muito 'dedo amassado' na criançada da matinê.

Loris Balbo Benito Santarelli e sua família foram os primeiros arrendatários, ficando responsáveis por todo o cinema, desde a projeção e programação, até a bombonière.

Muitas formaturas e peças de teatro aconteceram no palco do cinema, pois o telão era montado no fundo de um grande palco, tipo italiano, com enormes cortinas. Também aconteciam shows musicais e bailes de carnaval, conforme relatou Atílio Santarelli, quando todas as cadeiras eram desparafusadas do chão: "Tiravam a tela e desmontavam, porque ela ficava em cima do palco. No palco ficava a banda musical e virava um salão de carnaval. Isso aconteceu no Santa Cecília, várias vezes...".

Os filmes nacionais que faziam muito sucesso eram os de Mazzaropi, e também os que traziam Carmem Miranda e Oscarito. Quanto aos internacionais, E o vento levou..., e filmes de faroeste garantiam a sessão lotada. O público gostava de ver os seriados da 'matinée' do domingo e um filme que passava na sexta-feira santa de todos os anos, que era A Paixão de Cristo.




Em 1954, quem visitou o cine Santa Cecília foi o elenco da Rádio Nacional, com 60 artistas vindos de São Paulo e do Rio de Janeiro, incluindo os notáveis Ivon Cury, Walter Forster, Hebe Camargo, Mazzaropi e outros, em espetáculo transmitido para todo o Brasil. 

Os filmes exibidos aos domingos tinham dois horários: a 'matinée' e a 'soirée'. Aos sábados e durante a semana, não havia 'matinée'. Em geral, o cinema funcionava em cinco dias da semana.

Nessa época, os cinemas eram obrigados a exibirem um certo número de produções nacionais por ano, o que nem sempre era bem aceito pelo público. Atílio Santarelli relata que alguns filmes eram tão compridos, que de quatro rolos filmados, era possível pular um deles, que ninguém percebia!

Os Santarelli que ficaram na administração até 1954, reclamavam que o aluguel era muito caro, difícil de ser pago. Inicialmente, o ingresso custava 10 cruzeiros, valor que hoje fica sem referência para nós, contudo, comparamos com a data da última exibição no 'Cineminha do Padre': Cr$ 4,00. No jornal Folha de Mauá, em 1954, a população foi informada de que os preços haviam sido 'congelados' pela COMAP (Comissão Municipal de Abastecimento de Preços de Santo André), obrigando o Santa Cecília a cobrar no máximo Cr$ 6,00, contra os Cr$ 7,00 que permitiam a entrada em Ribeirão Pires e os Cr$ 8,00 cobrados em Campo Grande, bairro de Santo André, próximo à Paranapiacaba.

No mesmo jornal de circulação municipal, há uma nota sobre a programação do cine Santa Cecília, quando este passou para um novo empresário. Nela, há um parecer quanto à primeira administração, dizendo que não eram os melhores filmes que o cinema poderia ter, mas que ainda assim, agradavam os frequentadores e que a atual administração estava com qualidade muito inferior.




O autor da nota justificou seu argumento baseado no desenvolvimento que vinha ocorrendo no município recém-emancipado"Mauá está crescendo dia-a-dia e o único passatempo que possuímos, deve, por força das circunstâncias, acompanhar o ritmo de nosso progresso".

Em 1959, houve 320 sessões e 105.708 pessoas compareceram no Santa Cecília. Três anos antes de seu fechamento, ficou meio abandonado... até que foi vendido provavelmente em 1969 para o Banco do Brasil, que demoliu a antiga construção, devido ao seu mau estado, construindo outro prédio no local.

Em 1964 e 1965, o Monsenhor Alexandre Venâncio Arminas, também, exibia filmes no salão da Matriz, gratuitamente. Pelas lembranças de alguns munícipes, os filmes eram de caráter religioso, a exemplo da Paixão de Cristo. Segundo o Cônego Belisário, nos domingos à tarde, Monsenhor reunia crianças da catequese e seus pais, quando então 'rodava' os filmes. Era um empreendedor e sempre batalhou muito pela cidade e pela construção da Igreja Matriz. Faleceu em 1975.

Após dois anos sem cinema, em abril de 1971, foi inaugurado o cine Symaflor, mais uma iniciativa dos Milanezi – implícito no nome: Sylvio, Mário e Flora, os três filhos de Cecília e Antônio Milanezi. O Symaflor ficava na Avenida Barão de Mauá, nº 100, num prédio construído para tal fim e acomodava 1496 pessoas em suas poltronas.




Na sala de espera do Symaflor, as paredes foram pintadas pelo Sr. Paulo Domingues Tachinardi, que trabalhava com publicidade em cinema. Ele desenhou, de um lado, a 'História do Cinema', dos primeiros projetores (movietones) até os da década de 70, e do outro, a 'História da Porcelana', devido ao prestígio e pioneirismo da cidade na produção da porcelana fina, ficando conhecida como 'Cidade Porcelana' do Brasil. O Jornal de Mauá, em 1998, citou que sua "arquitetura refletia a grandiosidade e a sofisticação dos cinemas da década de 50 a 70".

Em 1979, o cine Symaflor é fechado e os três irmãos vendem o prédio para as Casas Bahia, que não abriu loja no local. Quando o cinema passou a ser incorporado pela rede de lojas, a população reclamou da falta de lazer na região. A atual proprietária, então, procura o Sr. Paulo Domingues Tachinardi, para que pudesse auxiliar na reabertura do cinema. E foi o que aconteceu, sendo que um funcionário das Casas Bahia, na época, foi treinado para ser o gerente.

Infelizmente, na década de 1980, dada a situação de crescente abandono, o cinema recebeu a fama que o acompanharia até seu fechamento: diziam ter 'pulgas' no Symaflor. Nesta época, o tratamento que Mauá recebia de outras cidades e, até mesmo de seus munícipes, era de uma cidade 'atrasada', 'terra de índio', o que contextualiza e explica um pouco do fracasso de nosso, então, único cinema.




Temos como pano de fundo aqui, a facilidade do material áudio-visual doméstico, como a televisão e o advento do vídeo-cassete. Era preferido por muitas pessoas devido às suas vantagens sobre o cinema, pois tornava possível a reunião de várias pessoas no mesmo local, assistindo aos filmes que quisessem e em horário que escolhessem.

Symaflor fechou em 1989 e seu espaço foi ocupado por exposições, vendas de roupas e calçados e, também, por um bingo. O imóvel, de propriedade das Casas Bahia, teve suas instalações completamente modificadas, incluindo a demolição do painel que contava a história da porcelana e do cinema. Mauá estava novamente sem cinema.

Essa situação permaneceu até 20 de março de 1998, data de inauguração do cine Green Plaza. No mesmo endereço do Symaflor, mas ocupando apenas um terço do antigo prédio. Recebeu este nome por funcionar dentro do Shopping Green Plaza. O acesso à entrada do cinema dava-se tanto pelo andar superior do shopping, quanto por uma porta na Avenida Barão de Mauá, ao lado das Casas Bahia.

Este cinema foi resultado de negociações entre o Shopping Green Plaza e as Casas Bahia. Com administração do Grupo São Luiz de Cinemas, foram inauguradas 2 salas de 231 lugares cada, sendo a terceira inaugurada cerca de um ano e meio depois, com 170 lugares e poltronas especiais para obesos. 

Os ingressos custavam R$ 5,00 e R$ 6,00 na estréia, com o lançamento dos filmes Titanic e Tropas Estelarescom direito a três sessões diárias. Ao redor do prédio, as ruas estavam sendo transformadas em calçadões, desencadeando a falta de estacionamento para o shopping e para o cinema, dificultando o acesso das pessoas que queriam ir de carro.

Em fevereiro de 2000, talvez pela crise, os ingressos baixaram para R$ 4,00, e às quartas e quintas-feiras para R$ 3,00, enquanto outros preços da região variavam entre R$ 8,00 e R$ 10,00. O fechamento das duas primeiras e maiores salas foi em junho de 2000, ficando apenas a sala menor em funcionamento.

O encerramento definitivo das atividades foi em 2000. O Grupo São Luiz levou todo o mobiliário e as antigas salas foram transformadas num único salão pelas Casas Bahia. Onde era a antiga bilheteria foi feita uma ampliação da loja. Mauá sem cinema outra vez!

Multiplex Mauá é o novo e atual cinema da cidade, dentro do Mauá Plaza Shopping, situado na Avenida Governador Mário Covas Júnior, nº1. Foi inaugurado em 6 de setembro de 2002, com moderna e de admirável apresentação. Com 5 salas de projeção, das quais 4 comportam 310 pessoas, e a outra, 250. Sendo que, cada um desses lugares, tem em média 5 cm. a mais que as poltronas convencionais, e maior espaço entre as fileiras, assim como espaço reservado para cadeiras de roda em cada sala.




O Grupo Araújo de Cinema, atual administrador, trouxe para Mauá a tecnologia da Itália, projetores e plateia em formato 'stadium'. A tela curva permite uma melhor visão das laterais da plateia ou próxima da tela. A programação acompanha as grandes redes e o ingresso chega a ser mais barato.

Mauá não foi apenas espectadora na história do cinema. Algumas pessoas da cidade chegaram a produzir filmes. Com essa intenção, os irmãos Gerber foram os atores e diretores do próprio ideal, bem como os primeiros cineastas da cidade. Graças a eles, hoje temos disponíveis, entre outros, os filmes: Mauá em Marcha, Comícios e Pedreiras e Os Dois Solteirões, com imagens de Mauá em diversos momentos entre as décadas de 50 e 60.

A ideia dos irmãos era, um dia, conseguir reunir os sons que gravavam com as imagens que faziam. Infelizmente, isto não aconteceu. Mas tal iniciativa, tão cara e de tamanha sensibilidade, é reconhecida hoje pelos mauaenses, por admiradores e conhecedores do cinema, e por todas as pessoas que se preocupam com a preservação da memória.

Os filmes dos irmãos Gerber foram telecinados – passados dos rolos para fitas de vídeo – por Atílio Santarelli e fazem parte do acervo do Museu Barão de Mauá.

Entrevista feita com Atílio Santarelli - 01/11/2002
Abimara:     
Gostaria que você falasse um pouco do seu envolvimento com o cinema para caracterizar seu personagem aqui na gravação:
Atílio:          
O meu envolvimento com o cinema é justamente em função do meu avô e meu pai terem sido proprietários de salas de cinema aqui na região do Grande ABC. Na minha infância, de manhã, ia para a escola e, se estivesse com notas boas no boletim, à tarde, meu pai me levava para o cinema. Mas não nas sessões, porque cinema de bairro, naquela época, durante a semana, só funcionava à noite. Ele me levava, porque eram feitas manutenções no cinema e eu ficava brincando. Brincava lá dentro e, principalmente, mexia nos projetores. Era o lugar que eu mais gostava de ficar. Na verdade, eu assistia filmes não na platéia, lá embaixo, mas na cabine, do lado das máquinas. Eu, com 7 ou 8 anos, já colocava filmes nas máquinas, ligava e desligava, abria a cortina, fazia tudo!
Abimara:     
Fale um pouco sobre o cine Santa Cecília, ele sempre foi de propriedade dos Milanesi, desde a construção, foi um prédio construído pelos Milanesi para ser um cinema?
Atílio: 
Sim, para ser um Cine Teatro, um cinema. Foi construído pela própria família, mas como eles não eram do ramo da cinematografia, o cinema foi colocado para locação à quem se interessasse terminar suas instalações, tanto é, que, quando meu avô alugou o prédio do cinema, faltava colocar tela, cadeiras e projetor. Colocaram a tela, cadeiras Simon – que naquela época eram as mais conhecidas e as melhores, eram de madeira maciça, mas não estofadas, e projetores RCA americanos. Isso em 1949! Minha família inaugurou o cinema, mas o valor do aluguel era muito alto. O faturamento do cinema não fechava as contas. Mas ficamos com ele até, provavelmente, 1953 ou 1954. Devolvemos para os Milanesi, que assumiram o cinema por um determinado período. Depois, alugaram para outra companhia, a Sul Mineira, que ficou com o Santa Cecília até o fechamento.
Abimara:     
Durante a  administração da sua família, era só cinema ou também tinha teatro?
Atílio:          
Antigamente, era muito normal os exibidores – exibidor é o proprietário do cinema, o que explora – usarem o cinema para bailes de carnaval. Eles desparafusavam todas as cadeiras do chão, jogava tudo para um canto e alugavam o espaço. Tiravam a tela, porque ficava em cima do palco e, nele, ficava a banda de música. Isso aconteceu no Santa Cecília, várias vezes. Agora, se houve peça teatral, eu desconheço, acredito que não.
Abimara:     
E como se deu esse contrato de locação, havia interesse já em fazer o cinema, ou seu pai era conhecido do filho do Milanesi?
Atílio:          
Não, nos anos de 1940, só meu tio tinha cinema. Ele administrava o Cine Teatro Brasil, em Ribeirão Pires, e meu pai estava desocupado. Meu tio ficou sabendo, lá em Ribeirão Pires, que a família Milanesi, de Mauá, estava construindo o cinema e não queria explorar o negócio e sim, alugar o imóvel. Houve um contato do meu avô com essa família. Eles não eram bobos, fizeram um prédio com todas as características de um cinema, por isso queriam muito dinheiro. Mauá estava sem cinema, era o primeiro. Inclusive, eu tenho o contrato de locação da família Milanesi com a nossa, do cine Santa Cecília. Lá tem o período do contrato de locação e o registro em cartório.
Abimara:     
Os filmes que passavam na administração Santarelli eram de circuito comercial?
Atílio:          
Totalmente comercial, justamente por ser numa cidade como Mauá, bem pequena na época, uma cidade operária. Não tinha como colocar filmes mais elitizados lá. Quanto mais popular, melhor. O povo gostava mesmo.

*Atílio Santarelli é filho de Loris Balbo B. Santarelli, primeiro administrador do cine Santa Cecília.

Texto publicado, originalmente, no periódico "Raízes", projeto editorial da Fundação Pró-memória de São Caetano do Sul.

Colaboraram:
Archimedes dos Santos, Atílio Santareli, Equipe do Museu Barão de Mauá, Paulo Tachinardi Domingues e Sílvia Ahlers.

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BIBLIOGRAFIA DO SITE

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos exclusivas com publicação autorizada no site dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
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